A ESTAÇÃO DE CAMPOS SALLES, A ESTAÇÃO DO BARREIRINHO

A ESTAÇÃO DE CAMPOS SALLES

O ramal da Estrada de Ferro Barra Bonita partia da Estação de Campos Salles, inaugurada em 1º de julho de 1889.
As fazendas ao redor, inclusive as de propriedade do Presidente da República Campos Salles, além de dar nome à estação, fizeram do local um Bairro populoso, com muitas chances de desenvolvimento.
O Bairro, ainda no início do século contava com luz elétrica, cerâmicas, armazéns de gêneros alimentícios, bares, açougue, farmácia, escola rural, agência do correio (suprimida em 1912), telégrafo instalado na Estação e, em 1919, a Companhia Paulista cedeu terreno de sua propriedade para construção da Escola Mista Estadual.
Até a implantação do ramal da Estrada de Ferro Barra Bonita, no ano de 1929, toda a produção local, agrícola e de cerâmica que não era despachada por via fluvial, era embarcada na Estação de Campos Salles. Uma notícia de jornal do ano de 1922, diz em seu texto que: "em Campos Salles encontra-se material (refere-se a telhas) acumulado para 350 vagões".
Com a implantação em Jaú, dos trilhos de bitola larga, houve uma grande redução no movimento de cargas e passageiros na Estação de Campos Salles, situação que permaneceu até a extinção de todo o ramal da antiga Estrada de Ferro Barra Bonita, em 31 de agosto de 1966.
Contudo, a população do Bairro não esmoreceu.
Os moradores que lá permaneceram continuaram trabalhando na lavoura, comércio e indústria, enfrentando desafios e superando dificuldades para atingir as metas e ampliar seu espaço na comunidade barra-bonitense. Atualmente, como todos os demais Bairros, Campos Salles está plenamente integrada e servida de todos os benefícios públicos. 


A ESTAÇÃO DO BARREIRINHO
Integrante do Ramal da Estrada de Ferro Barra Bonita desde 1929, a Estação do Barreirinho foi, durante muitos anos, uma das mais movimentadas em volumes de cargas, principalmente café e telhas produzidas no Bairro.
A nossa história registra diversos proprietários de terras no Barreirinho (já citados em páginas anteriores). O último deles, Antonio Cardia Júnior (herdeiro de Joaquim Thomaz de Almeida Cardia) vendeu em 1923 toda a área da fazenda (dentro da qual havia uma cerâmica que produzia telhas francesas e tijolos furados, desde o ano de 1920) para a Companhia Agrícola Incorporadora e Colonizadora - "CAIC" - empresa que loteou toda área da antiga Fazenda Barreirinho, que, segundo análise da época, foi incluída entre as terras mais férteis do nosso Estado.
Através desse loteamento, novos proprietários rurais lá se estabeleceram e o Bairro progrediu com templo religioso, instalação de escola, casas de comércio de gêneros alimentícios e outros, novas cerâmicas, energia elétrica e todos os benefícios que o progresso e a ferrovia proporcionavam.
Com a extinção do ramal da Estrada de Ferro em 1966, a Estação foi demolida, mas os moradores do Bairro superaram esse impacto e lá permaneceram. Atualmente dispõe de toda infra-estrutura e está integrado a zona urbana.


A estrada de ferro Barra Bonita - inaugurada em 15/08/1929


[A estação da estrada de ferro de Bara Bonita (atual museu)]


Rua 1º de Março esquina com Prudente de Moraes - 1927


Rua 1º de Março esquina com Major Pompeu - 1928


Rua Prudente de Moraes - 1933

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