Semana de Prevenção da Leishmaniose Visceral

Semana de Prevenção da Leishmaniose Visceral

De 10 a 15 de agosto de 2020, o Estado de São Paulo comemora a "Semana Estadual de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral", com o objetivo de divulgar o tema e sensibilizar a sociedade para a realização de ações que levem ao conhecimento e às boas práticas ambientais para a prevenção da doença.

A Secretaria de Saúde da Estância Turística de Barra Bonita alerta para que todos os serviços de saúde, instituições, líderes e pessoas de todo o município mobilizem sua região para alertar sobre os riscos da doença.

Neste ano, a ação deverá ser realizada em modalidades individuais a partir de sua própria casa, realizando manejo ambiental e mutirão de limpeza no seu quintal, podando as árvores e folhagens dos jardins, limpando o abrigo dos animais de estimação e cuidando da saúde deles.
Conhecer como se desenvolve a doença no homem e nos animais, também é importante para a prevenção.

Leishmaniose Visceral

A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença grave, causada por um parasito transmitido para pessoas e cães por meio da picada de um inseto (vetor) muito pequeno, conhecido como “mosquito palha”. Esse mosquito costuma picar ao entardecer e durante a noite.
No ciclo da doença, o inseto pica um cão doente – portador do parasito – e depois pica uma pessoa saudável, que também pode desenvolver a doença. Sem o inseto, não há transmissão da leishmaniose.
Então, a melhor prevenção é evitar a proliferação do mosquito palha. As fêmeas põem seus ovos na terra úmida, sombreada e com acúmulo de folhas, frutos e fezes de animais e isso dá início à proliferação do vetor.
Medidas simples para manter o ambiente limpo protegem você, seus familiares e sua comunidade da leishmaniose. Cada cidadão deve limpar diariamente quintais e jardins, recolhendo todo material orgânico do chão (fezes de animais, folhas, frutos etc.).
É nesse material acumulado que as fêmeas do inseto põem seus ovos e geram uma grande quantidade de novos mosquitos que irão transmitir a doença para pessoas e cães.

Proteção para o humano, proteção para o cão

Os cães merecem todo carinho e proteção para que não sejam picados pelo inseto transmissor da LV. Mantenha-os com boa higiene, evite que fiquem soltos na rua e, em municípios onde haja transmissão, coloque coleiras próprias para a prevenção da doença (informe-se sobre a indicação e uso correto) ou use repelentes líquidos.
Outras medidas que ajudam a manter o mosquito palha longe é a colocação de telas finas nas janelas e portas da casa (orifícios menores que 1mm) e o uso de mosquiteiros e repelentes.

Sinais e sintomas da LV em humanos

Febre durante muitos dias, perda de peso, fraqueza, anemia e aumento do fígado e baço. Em casos graves podem ocorrer sangramentos. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

Sinais e sintomas nos cães

Os cães infectados pelo parasito podem adoecer logo ou demorar meses para apresentar sintomas. Todos os cães infectados, mesmo aqueles sem sintomas aparentes, são fonte de infecção para o inseto transmissor e, portanto, um risco para saúde.
Os sintomas nos animais são: emagrecimento, queda de pelos, crescimento das unhas, descamação da pele, fraqueza, feridas no focinho, orelhas, olhos e patas. A única forma de saber se os cães estão infectados é por meio de exames específicos de laboratório. O tratamento dos cães doentes não é recomendado, por não apresentar eficácia comprovada.

Atenção: Fazer uso de coleira repelente de insetos à base de Deltametrina a 4%.
Manter o cão em ambiente limpo, livre do acúmulo de matéria orgânica (fezes de animais, folhas, frutos, etc.).

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