ESTE ANO BARRA BONITA NÃO TERÁ O TRADICIONAL ATO CÍVICO DO 9 DE JULHO, MAS NÃO ESQUECE DOS SEUS VALOROSOS COMBATENTES

ESTE ANO BARRA BONITA NÃO TERÁ O TRADICIONAL ATO CÍVICO DO 9 DE JULHO, MAS NÃO ESQUECE DOS SEUS VALOROSOS COMBATENTES

O Estado de São Paulo celebra no dia 9 de julho o 89º ano da Revolução Constitucionalista de 1932. Barra Bonita homenageia os combatentes paulistas que participaram do ato.


Apesar deste ano não termos a tradicional comemoração alusiva a esta importante data para o Estado de São Paulo e o Brasil, por conta da pandemia, a Estância Turística de Barra Bonita homenageia aqui todos os combatentes da Revolução de 1932, em especial os intrépidos cidadãos barra-bonitenses, homens e mulheres voluntários que ajudaram na Revolução Constitucionalista. Os nomes dos 97 combatentes de Barra Bonita estão imortalizados no obelisco alusivo ao Movimento, instalado na Praça Nhonhô Salles – ao lado do Paço Municipal – em reconhecimento à bravura daqueles que defenderam os ideais cívicos buscados pelo nosso Estado.

Por que 9 de Julho?

A Revolução Constitucionalista de 1932 foi um movimento armado ocorrido entre julho e outubro de 1932 e tinha por objetivo a derrubada do governo do presidente Getúlio Vargas. Ele havia assumido o poder em 1930.

Com um governo provisório, mas de amplos poderes, Vargas fechou o Congresso Nacional, aboliu a Constituição e depôs todos os governadores. Insatisfeita, a população iniciou protestos e manifestações, como a do dia 23 de maio, que terminou num conflito armado. A revolução então acabou eclodindo no dia 9 de julho, sob o comando dos generais Bertolo Klinger e Isidoro Dias.

O levante se estendeu até o dia 2 de outubro de 1932, quando os revolucionários perderam para as tropas do governo. Mais de 35 mil paulistas lutaram contra 100 mil soldados de Getúlio Vargas. Cerca de 890 pessoas morreram nos combates. Getúlio Vargas permaneceu no poder até 1945, mas já em 1934 era promulgada uma nova Constituição dando início a um processo de democratização. Sinal de que o sangue paulista não foi derramado em vão.

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