TUDO COMEÇOU COM ELES: DR.CAMPOS SALLES, JOSÉ DE SALLES LEME E JOÃO BAPTISTA POMPEU

TUDO COMEÇOU COM ELES:


Campos Salles, José de Salles Leme e João Baptista Pompeu

Campos Salles, José de Salles Leme e João Baptista Pompeu, que são vistos na foto pela ordem, eram grandes articuladores políticos da região.
Mas... José de Salles Leme estava decidido a acelerar o desenvolvimento do povoado. As terras que possuía junto ao "rio onde faz uma barra bonita", já tinham destino certo. Seriam mais tarde loteadas em pequenas datas (***) e vendidas. As lavouras de café ocupariam outras áreas, para dar espaço ao povoado em formação.
Assim, em 19 de janeiro de 1884 adquiriu do Capitão José Ferraz de Siqueira Cintra e sua mulher Dª Constância Maria de Moura, em conjunto com João e Messias Ribeiro de Barros e Raggio & Eufrásio, o sítio Capim Fino, com área de 1400 alqueires. Essa propriedade é o antigo sítio Santíssima Trindade que pertencia a José Ribeiro de Camargo em 07 de maio de 1856 (Reg. nº 146). Do total da área, Nhonhô de Salles comprou 830 alqueires; os Ribeiro de Barros 450 e Raggio & Eufrásio 120 alqueires. A expansão econômica e territorial do grande desbravador prosseguia. Os negócios prosperavam e cada vez mais exigiam a presença de Nhonhô de Salles.
Acrescente-se que além das fazendas que possuía individualmente, administrava e gerenciava as propriedades agrícolas de Ferraz & Salles, das quais também era sócio. O acúmulo de encargos e as dificuldades naturais para atender a diversidade das funções, talvez tenham sido os motivos que determinaram a dissolução da sociedade em 28 de outubro de 1885, nove anos e quatro meses após sua formação.
No acerto de contas e na divisão dos bens comprovou-se a competência administrativa de Nhonhô de Salles. Entre as aquisições, arrendamentos e financiamentos, as partes foram assim distribuídas: o sócio Dr. Manoel Ferraz de Campos Salles ficou com: 7500 pés de café, 38 alqueires de terras - compreendidos pelo cafezal da Fazenda Monte Belo - a metade das terras que a sociedade possuía no lugar denominado Barra Bonita, 25 escravos; um total de 125 alqueires de terras e a dívida contraída com o Banco do Brasil.
O sócio José de Salles Leme ficou com: as benfeitorias do mesmo sítio (não especificadas na escritura); o restante dos cafezais e terras; metade das terras da Barra Bonita na parte de baixo para o lado do rio, 28 escravos, 15 Ações da Companhia de Estrada de Ferro Rio Claro e 125 alqueires de terras.
Desvinculados dos compromissos contratuais da extinta Ferraz & Salles, pôde então Salles Leme, melhor desenvolver suas atividades de desbravador, pioneiro e colonizador.

(***) Datas - porção ou quantidade de terra não especificada.

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