CEMITÉRIO MUNICIPAL
Os primeiros sepultamentos aqui realizados, eram feitos numa área de terras de propriedade do fundador José de Salles Leme, destinada para tal fim.
Em 31 de agosto de 1897, José de Salles Leme e sua mulher Dona Winifrida Dauntre Salles assinam a escritura de doação de "uma quarta" de terras mais ou menos, para Cemitério do Distrito de Barra Bonita, constando ainda que o "terreno se divide por todos os lados com os doadores" (Livro nº 78 da Tesouraria da Câmara Municipal de Jahu).
Nos levantamentos realizados, não foram encontrados os registros dos primeiros sepultamentos, nele efetuados, mas como curiosidade a sepultura mais antiga é a de José Modesto da Costa, falecido em 19 de janeiro de 1897.
De acordo com os documentos da época, o muro frontal do Cemitério foi executado em 1899 pelo senhor Bernardo Pardo, de nacionalidade portuguesa e também o construtor de duas pontes sobre o Córrego Barra Bonita. As laterais e os fundos foram fechados com "1.800 lascas de guarantã" no ano de 1901.
Em 1904, através de desapropriação de terras do primeiro doador, o Cemitério foi ampliado e totalmente murado. As lascas de guarantã foram substituídas aos poucos, por muro de tijolos, executado, entre outros, pelos competentes construtores Ricardo Antonio Pigatto e Emílio Bertagnoli. (Livro nº 70 da Tesouraria da Câmara Municipal de Jahu).
Com o passar dos anos, novas desapropriações e ampliações foram realizadas, incluindo-se melhoramentos como calçamento, plantio de árvores, iluminação, construção de capela e velório.
O "Cemitério Municipal" continua sendo a única necrópole do Município.
Barra Bonita, agora Distrito de Paz, viu aproximar-se o fim do Século Dezenove. Os esforços de seus habitantes e os de seus fundadores foram recompensados. E o começo de novos tempos iria encontrá-los envolvidos com outras grandes inspirações: a Criação da Paróquia de São José e a elevação do Distrito à categoria de Vila.